no colors anymore i want them to turn black

Monday, September 01, 2008

Quem outrora diria, que ele voltaria?

mas é óbvio que não se consegue viver sozinho, e que tampouco seja fácil ceder sua individualidade em prol de adentrar o grupo
é óbvio mas não é raso, é simples, mas é complexo
tem nexo, mas não tem lógica

quero ser aceito e amado e adorado, mas ao sê-lo pelo outro, pela alteridade, por aquele diferente que há pouco desprezei, me deturpo, me vendo, não sou mais eu!
não quero ser querido, não quero ser aceito..
só que... como é penoso o caminho da solidão, da auto-exclusão

'i don't wanna be lonely, i just wanna be alone'

sobrexiste, persiste e insiste pra mim essa tal história do indivíduo x grupo
nossa insegurança, nossas angústias, nossas ausências e impotências escamoteadas pelas presenças alheias
das quais nos apropriamos, nos personalizamos
só que nessa antropofagia... a racionalização, a individualização da emoção se perde, prevalece o senso comum, que como quase todo é primitivo, tosco.. IDéico
e quão bruto é isso?

tsc.. eterno dilema de se encontrar quando nos olhamos
se olhamos sozinhos, nos vemos com o viés maaaaaaais enviesado
se olhamos juntos... pouco olhamos, ou olhamos muito para pouco

que inferno de post... saiu o mais pessoalmente impessoal possível
mas como diria o pensador, "ainda é só o começo"

to do list:
ler psicologia de massa ou da massa, ou algo assim, do Sig sig
mas quando?
como diria meu vô.. é Freud mesmo